Poder Absoluto: thriller assinado por Clint Eastwood
Poder Absoluto: filme dirigido por Clint EastwoodAno de produção: 1997
Direção: Clint Eastwood
Roteiro: William Goldman
Elenco: Clint Eastwood, Gene Hackman, Ed Harris, Laura Linney, Scott Glenn, Dennis Haysbert e Judy Davis
ÓTIMOS ATORES RECITANDO UM TEXTO AFIADO
Ao invadir uma mansão, ladrão de joias testemunha um assassinato. A vítima, a mulher de um bilionário. O criminoso, um homem importante e poderoso. Por sorte, o ladrão não é um qualquer, mas sim um daqueles personagens durões e infalíveis vividos por Clint Eastwood. Poder Absoluto, filme de 1997 que ele dirige e também protagoniza, é um thriller envolvente, com grandes atuações e um roteiro bem costurado pelo respeitadíssimo Willian Goldman.
Não sei explicar o porquê, mas não aprecio filmes que têm ladrões, vigaristas e larápios como protagonistas. Para romper com essa implicância inicial o enredo precisar ser muito bom. Poder Absoluto conseguiu esse feito e capturou minha atenção. Não está entre os grandes filmes assinados pelo diretor, mas reúne diversas qualidades que me lavam a recomendá-lo.
Não sei explicar o porquê, mas não aprecio filmes que têm ladrões, vigaristas e larápios como protagonistas. Para romper com essa implicância inicial o enredo precisar ser muito bom. Poder Absoluto conseguiu esse feito e capturou minha atenção. Não está entre os grandes filmes assinados pelo diretor, mas reúne diversas qualidades que me lavam a recomendá-lo.
O personagem interpretado por Clint Eastwood ganha certa profundidade. Apesar do desvio de caráter que o reduz a um mero ladrão, aos poucos revela seus valores e seus códigos de conduta. Perseguido pela polícia e por gente muito poderosa, suas ações são imprevisíveis e surpreendentes. O elenco também nos entrega ótimas atuações, com destaque para Ed Harrys e Laura Linney. Gene Hackman, sempre carismático, soa um tanto estereotipado, mas é Judy Davis que se mostra o elo mais fraco.
Willian Goldman, roteirista de filmes como Maratona da Morte, Butch Cassidy e Todos os Homens do Presidente, costura aqui um roteiro preciso, com diálogos afiados e cenas repletas de oportunidades dramáticas. A direção de Clint Eastwood é correta – mas por vezes um tanto... protocolar. Infelizmente, aqui o percebemos ainda apegado aos simbolismos e cacoetes que fizeram sua fama nos filmes de ação.
Poder Absoluto é um filme envolvente. Depois que você dá o play, mergulha numa trama policial com desdobramentos políticos e só pensa em descobrir como ela vai terminar.
Willian Goldman, roteirista de filmes como Maratona da Morte, Butch Cassidy e Todos os Homens do Presidente, costura aqui um roteiro preciso, com diálogos afiados e cenas repletas de oportunidades dramáticas. A direção de Clint Eastwood é correta – mas por vezes um tanto... protocolar. Infelizmente, aqui o percebemos ainda apegado aos simbolismos e cacoetes que fizeram sua fama nos filmes de ação.
Poder Absoluto é um filme envolvente. Depois que você dá o play, mergulha numa trama policial com desdobramentos políticos e só pensa em descobrir como ela vai terminar.
Resenha crítica do filme Poder Absoluto
Direção: Clint Eastwood
Roteiro: William Goldman
Elenco: Clint Eastwood, Gene Hackman, Ed Harris, Laura Linney, Scott Glenn, Dennis Haysbert e Judy Davis
Olá, Fabio!! Tem um filme o qual acredito que com certeza vai fazer você romper com essa implicância de não apreciar filmes que têm ladrões, vigaristas e larápios como protagonistas. Estou falando de Golpe de Mestre, com Paul Newman e do Robert Redford, você já assistiu? Se sim, gostaria muito de ler um comentário seu sobre ele, se não, lhe indico e tenho certeza que você não vai se decepcionar, pois percebo em suas crônicas que você gosta muito de um bom roteiro extremamente rocambolesco e inteligente, isso o filme tem de sobra. Grande abraço!!
ResponderExcluirAh, Bido Monteiro, Golpe de Mestre é um grande filme. Vi e revi, mas foi há anos. Sua dica é ótima. Vou acrescentá-lo na minha lista para revisitá-lo e escrever um comentário. Mas minha implicância é apenas porque já assisti a filmes onde acabam abrindo concessões morais, ou insinuam que a "ética" entre bandidos é suficiente. Quando a histórias é boa e vale a pena ser contada, não me importo com a temática. Veja, por exemplo, Pulp Fictiom, que é basicamente sobre larápios e bandidos, mas Tarantino não os torna heróis.
ExcluirRecomendo também uma passagem pelo poderoso cinema noir americana dos anos 40, 50... De uma relíquia que tem bandido como personagem mas sem o clichê que menciona se. OU THE PAST/FUGA AO PASSADO de 1947 com Robert Mitchum e Kirk Douglas (este ainda não laureado mas incrivelmente sociopatico) vale a conferida como sua análise, apresentando aos que não conhecem essa pequena obra prima com um final sui generis.
ExcluirAh, Alexander, essa é mesmo uma boa dica. Ainda não assisti a esse filme. Vou procurar e tentar conferir! Valeu!
ExcluirCinismo a toda prova
ResponderExcluirÓtima película
Cinismo a toda prova
ResponderExcluirÓtima película
Cinismo a toda prova
ResponderExcluirÓtima película
Assisti recentemente um filme deste diretor, As pontes de Madson. Recomendo.
ResponderExcluirAh, muito bem lembrado! As Pontes de Madison é um ótimo filme, que precisa ser comentado aqui no blog. Vou Providenciar!
Excluir